quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Post Final

Pessoal...
Tinha prometido um post final para o Blog e vou cumprir o prometido. Meio tarde eu sei, mas a correria volta de viagem/festas de final de ano acabaram me impedindo de escrever antes...
Mas hoje no último dia do ano, vou cumprir o prometido e escrever o post final.
Nosso ultimo dia aqui foi bem triste...Nos demos muito bem com os nossos colegas indianos e com certeza são pessoas que deixaram saudades. Por coincidência, o nosso ultimo dia aqui foi no mesmo dia que a festa de fim de ano deles e não podíamos imaginar maneira melhor de encerrar nossa estada aqui. Os indianos adoram dançar e a festa foi bem divertida mesmo.
Ah sim, chegou à hora de escrever sobre as diferenças entre a Índia que encontrei com aquela que foi apresentada na novela.
Pra começar, das expressões usadas na novela (Arebaba, Arebaguandi,Namaste e etc) a única que eu ouvi por aqui foi o Namaste. Detalhe essa expressão só era usada pelo pessoal do hotel e tenho quase certeza que era mais pra fazer uma onda com os hospedes do que por ser uma expressão usada.
As novas gerações não ligam mais para os sistemas de castas e as mulheres não usam mais Sarees no dia a dia. Saree virou basicamente roupa para festas e ocasiões especiais. O que elas usam basicamente no dia a dia são calças de tecido com uma bata e um lenço no pescoço, às vezes usam jeans e roupas um pouco mais ocidentais (mas isso é mais raro).
O machismo, também, não é tão grande assim, pelo menos não no ambiente de trabalho. Não vi nenhuma diferença no tratamento das mulheres aqui. Alias uma coisa que notei é que eles têm muito mais mulheres trabalhando com desenvolvimento de software do que nas empresas brasileiras.
Eles realmente gostam de dançar (como eu já disse acima) mas dançam apenas nas festas e não saem dançando feito doidos a toda hora, como parecia na novela.
Já o transito é realmente caótico não tem como escapar. Logo que cheguei aqui pensava: É exagero, depois de um mês vamos estar aptos a dirigir por aqui. Descobri que isso não é possível...não tem como alguém que não seja Indiano dirigir por aqui.
A comida? Bom, posso dizer que a gente se acostumou um pouco com a pimenta, mas ainda sinto falta do tempero brasileiro.
Bom, acho que era isso. A Índia superou minhas expectativas em muitos sentidos e posso dizer que gostei muito de estar aqui. É diferente do nosso habitual? Sim e muito, mas passado o choque inicial, acabou se tornando um lugar bem interessante e não teria problemas em voltar pra cá mais uma vez.
Espero que tenham gostados do blog, eu adorei escrevê-lo.

Um Ótimo 2010 a todos!!!
Joana

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mochileiros 2 – A Missão

Nesse final de semana fomos conhecer Delhi e Agra, pra quem não sabe Delhi é a Capital da Índia e Agra é onde fica o Taj Mahal. Ok, dessa vez o passeio não foi muito “roots” e saímos daqui mais organizados, com um hotel descente reservado e traslados aeroporto hotel arranjados. Chegando lá um “pequeno” imprevisto: Apesar de termos pedido um carro grande para 5 pessoas, o pessoal do hotel mandou um carro normal... Bom não me pergunte como, mas demos um jeito de colocar os 5 mais o motora pra dentro do carro. Chegamos ao hotel quase meia noite e como sairíamos cedo pra Agra no outro dia fomos direto dormir.
No outro dia saímos 7h30 da manha para Agra (dessa vez numa confortável Inova) e mais uma vez só fomos chegar ao destino ao meio dia. Não adianta o transito aqui é complicado em qualquer lugar...
Primeiro fomos visitar a tumba de Akbar é bem grande e bonito também. O mais interessante desse tumulo é a acústica. Em alguns cantos pode se falar com as pessoas no outro canto perfeitamente sem gritar, falando virado pra parede. É realmente impressionante.
Depois disso fomos visitar o Taj Mahal, que pra mim era o ponto principal dessa viagem... Chegando lá ficamos abobados com a construção... Tipo ficar de boca aberta MESMO. O Taj é maravilhoso e agora entendo porque ele é considerado uma das 7 maravilhas do mundo. Até agora só acredito que estive lá por causa das fotos. Bom, tiramos fotos de tudo quanto foi ângulo do Taj, mesmo. Ah, esqueci de contar que o hotel tinha nos providenciado uma guia, mas nós nos perdemos dela no Taj. Mas isso não chegou nem perto de estragar o passeio e acabamos encontrando ela na saída. Então nem deu nada...
Depois fomos ao forte de Agra. O forte é bem grande e apenas 30% dele é aberto a visitação, o que já é um bom pedaço. O forte foi construído um pouco antes do Taj Mahal e tem uns 3 palácios dentro. Ao contrário do Taj o forte é vermelho e por isso muitas vezes é conhecido como red fort.
Por fim visitamos uma fabrica de mármore, onde aprendemos um pouco sobre como foram feitos os desenhos de pedra no Taj Mahal e sobra a Carnelian, pedra usada no Taj que reflete a luz com a incidência de luminosidades como os raios lunares.
No outro dia passeamos por Delhi. Aqui também vimos muita coisa bonita e interessante. Se pudesse ficaria até mais um dia por aqui, pois não conseguimos ver tudo o que tinha pra ver.
Começamos indo ao red fort de Delhi (sim, aqui também tem um). Feito no mesmo estilo do de Agra e muito legal também, mas esse foi construido (pelo menos alguma partes), no inicio do século passado, então não é tão antigo.
Depois fomos à tumba de Humayun, que é precursora do Taj Mahal, bem grande e bonita também. Eu sei to meio repetitiva, mas o que eu posso fazer se tudo por aqui é grande e bonito? Depois fomos ao India Gate, que é um memorial de guerra, ao estilo Arco do Triunfo na frança. Passamos rapidamente no parlamento indiano e depois fomos a casa onde Mahatma Gandhi passou seus últimos dias.
Mahatma Gandhi é um líder político e espiritual da Índia e é considerado o pai da nação indiana. Ele foi assassinado por um extremista Hindu, que acreditava que ele teria enfraquecido a Índia ao negociar com o Paquistão.
Por fim visitamos Qutab Minar que é uma torre de 72,5m de altura e foi construída com as pedras de um antigo templo Hindu destruído e fica localizada no meio de outras ruínas antigas. Esse monumento é um dos primeiros e mais proeminentes monumentos da arquitetura Hindu-Islamica.
Depois disso voltamos ao aeroporto, para descobrir que nosso vôo iria atrasar 2h. Ficamos passeando por lá, afinal não tinha mais nada que pudéssemos fazer. Mas achamos uns TUC-TUC de brinquedo, que obviamente compramos de lembrança. O único problema foi chegar no Hotel em Bangalore as 3h da manhã. Que sono...



Entrada da Tumba de Akabar



Tumba de Akbar



Portão de Entrada do Taj Mahal



Pontinha do Taj



O portão de entrada  de novo



Acho que não precisa de legendas, né?



Mais uma vez



Um pouco mais de perto



Mesquita ao lado do Taj



Detalhe da Decoração do Taj Mahal



Mais um detalhe (isso não é pintura são outras pedras coladas ao marmore)



Forte de Agra



Um dos Palácios do Forte



Red Fort de Delhi



Tumba de Humayun (precursora do Taj Mahal)




India Gate



Parlamento Indiano



Estatua de Mahatma Gandhi



Casa em que Gandhi viveu os últimos dias)



Qutab Minar

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Viagem a Mysore

 Bom, nesse final de semana fomos visitar Mysore que é uma cidade pequena localizada a uns 150 km de Bangalore. Mysore é bem mais calma que Bangalore e também menos poluída, o que foi uma boa surpresa para nós. Visitamos vários lugares interessantes e foi uma ótima forma de passar o domingo. Tá certo que tiveram alguns pequenos incidentes no caminho, mas que não estragaram o dia.
Primeiro incidente: Que horas temos que sair pra Mysore? 6h da manhã. OK, mas que horas abre o café do hotel? 7h! Hum, aqui não tem (ou nós não conhecemos) alguma padaria ou assemelhado que abra há essa hora para comermos algo. Felizmente o pessoal do hotel foi bem legal e preparou uns lanche “to go” para a gente.

Saímos as 6h30 da manha e como capotei de sono na viagem só vi quando estávamos no primeiro templo, o que eram umas 9h da manhã mais ou menos. Sim, aqui andar 150 km leva um tempo bem maior do que no Brasil e ainda estávamos há uns 30 km de Mysore.

Paramos no primeiro templo e logo um cara começou a falar com o Matheus e não teve jeito, virou nosso guia, mesmo sem pedirmos. Ele nos mostrou o templo deu varias explicações bem legais, mas no final o preço 300 rupias. Bom, beleza, dividimos e sem estress... MAS... E aqui ocorre o segundo incidente: É 300 rupias para cada um e mais uma graninha pro cara da segurança que deixou a gente tirar fotos de onde em principio não poderia... O único detalhe é que não vimos nenhuma placa que dizia isso... Negociamos um pouco e ficou por 200 rupias cada um. Tudo bem, ser turista é isso aí.

Depois disso paramos numa igreja católica, bem legal e a mais um templo que desistimos de entrar por que tinha muita fila. Nesse templo um grupo de indianos nos viu e pediu para tirar uma foto conosco, tudo bem nos prestamos a tirar a foto... MAS vários outros grupos viram que tínhamos topado sermos fotografados e vieram tirar fotos também. Resultado: fizemos quase um book com os indianos... Sei lá, parece que eles nunca viram pessoas brancas antes...

Outro grande problema são os vendedores ambulantes que não aceitam não como resposta. Isso é realmente um saco... Tem que se dizer não obrigado, sem nem olhar o que eles estão te vendendo e seguir adiante. Dessa forma, com um pouco de sorte, eles só vão te seguir por uns 500 m... É serio, irrita muito... E se tu chegar a olhar o que eles têm pra vender, aí sim que eles não te largam.

Seguindo o nosso caminho fomos no “Bull Temple” de Mysore. Lembram do que fomos ao de Bangalore? Bom o “Bull” daqui é muito maior e deixa no chinelo o “Bull” de Bangalore.

Terminamos o dia no Palácio de Mysore, que também é bem maior e também deixa no chinelo o de Bangalore. No palácio de Bangalore eles têm uns radinhos que os turistas podem pegar com a explicação das coisas. O que foi bem legal, por que assim não precisamos pagar guia extra e o inglês do radinho é bem mais claro que os dos guias. Mais uma vez, uns indianos viram tirar foto com a gente. Na boa, vou começar a cobrar, 10 rupias a foto, ja dava pra pagar a entrada no palácio...
Aqui um dos meus colegas resolveu comprar algo de um dos vendedores ambulantes, resultado? Foi seguido por uns 5 outros vendedores querendo que ele comprasse algo deles também. Viram como não dá pra comprar nada na rua...

Volta pra casa, o ultimo pequeno incidente, saímos de Mysore por volta das 6h da tarde, mas fomo chegar ao hotel às 10h da noite. O trânsito complicado esse...



Primeiro Templo



Entrada do Templo


Um dos Idolos do templo



Elefantinhos



Coluna do Templo



Castelo de um Sultão


Isso é um presidio



Vista do rio


Macaquinho roubando oferenda aos Deuses



Igreja Católica (Óbioviamente)



Vista da cidade de Mysore



Outro templo (Nsse não entramos por causa da fila)


Estatua de Mahishasura (com uns indianos penetras)



Olha o tamanho desse Bull, o outro ficou no chinelo...



Palácio de Mysore



Mais de perto



Que medo!!!



Jardins do Palácio

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Atualização da semana




Eu sei...
Faz tempo que não escrevo...
Mas a correria anda grande por aqui, como sempre...
Nessa semana, fomos conhecer 2 outros hotéis da cidade. Primeiro fomos ao Taj, que é um 5 estrelas muito bonito. Jantamos lá e a comida também era bem boa. Depois fomos conhecer o Leela Palace, que é um antigo palácio que foi reformado e virou um hotel. Detalhe um hotel 7 estrelas... Obviamente fomos apenas conhecer o lugar, tipo ficar hospedado lá nem pensar... Mas valeu a pena conhecer...
No final de semana fomos ao zoológico com direito a safári e andar de elefante. O safári foi muito legal, a gente entra num carro protegido e os animais chegam bem perto. Andar de elefante também foi uma bela aventura, mas não andamos no lombo do bicho eles montam tipo uma plataforma em cima do bicho e andam uns 4 de uma vez.



Restaurante do Taj



Piscina do Taj



O hotel por fora



Entrada do Leela



Escadaria do Leela



Mil e uma noites?



Vista do Restaurante



Eu, na fonte de Leela



Ainda não tinhamos chegado no ZOO, mas tem um camelo ali atrás



Bambi



Ursinho



Os leões nem nos deram bola...



Os tigres chegaram perto...



Bem perto por sinal...



O elefante em que andamos



Vista em cima do elefante